Em 2017, começamos uma parceria muito legal com o Paulo e a Mari, do Café dos Contos, que tinha como objetivo transformar a realidade de uma propriedade monocultora de café no sul de Minas, em um modelo pioneiro de produção cafeicultora agroflorestal no país.
Neste projeto conseguimos melhorar a qualidade da plantação da monocultura de café já existente, ao implementar um sistema produtivo mais regenerativo, o qual trouxe muitas consequências positivas e reconhecidas com diversos prêmios.
Um pouco sobre o Café dos Contos
Paulo e Mari, Café dos Contos (Foto: Valter Ziantoni)
O início desse projeto bem sucedido, onde a qualidade na colheita do café reafirmou as potencialidades de se trabalhar em harmonia com a floresta, foi em 2012. Neste ano, os sócios Mariana da Mota e Paulo de Araújo, ambos com experiências urbanas até então, aderiram ao meio rural quando compraram a terra no município de Monte Sião, MG.
Inicialmente, não pensavam no cultivo de alguma cultura específica, simplesmente deram o primeiro passo ao seguirem seus sonhos como ter uma vida mais saudável no meio rural, onde pudessem cuidar de cavalos e, aos poucos, irem iniciando projetos com enfoque na regeneração ambiental da propriedade.
Como a propriedade, que está localizada no sul do estado de Minas Gerais, já vinha de um histórico de cultivo de café, os dois deram continuidade na produção mudando apenas o manejo, ao implementarem uma produção orgânica. Depois de muito estudo e planejamento, encararam o desafio que é administrar um cultivo.
O Paulo é um profissional de comunicação focado sempre na sustentabilidade, que trabalha com a Fazenda da Toca e com a Rizoma, onde nos conhecemos em 2017. Ele e a Mari tinham o desejo de fazerem uma transição agroflorestal na sua propriedade.
Onde tudo começou
Durante o plantio do sistema agroflorestal do Café dos Contos, lá em 2019
(Foto: PRETATERRA).
Começamos com uma área experimental de 1 hectare, onde linhas de árvores foram plantadas ao lado de linhas duplas de café, sendo as linhas de árvores intercaladas entre linhas com bananeiras e macadâmias e linhas de Ingá e Cedro Australiano. O café escolhido foi a variedade Catucaí Amarelo, por ser resistente ao sombreamento, além de possuir uma excelente qualidade com aromas e sabores incríveis.
A parceria entre o cafezal e a floresta, a PRETATERRA e o Café dos Contos, e uma xícara de café com uma boa leitura são exemplos acerca de que quando unimos duas coisas boas, o resultado não tem como ficar ruim. Este projeto é incrível e muito importante para nós. A história dessa parceria continua nos próximos posts, mas você pode ler mais aqui.
Não esquece de visitar o IG deles @cafedoscontos onde eles sempre publicam novidades das colheitas. Você pode degustar esse café em casa clicando aqui.